Solidão Nociva

Nietzsche prognosticou: “A mais nociva solidão é a que nos ausenta de nós mesmos”.

Adorno e Umberto Eco analisaram que os meios de comunicação audiovisuais reforçam o movimento de gradativo encerramento sem, contudo, solicitar aquele “monólogo interior”, que caracterizava os leitores-escritores do século XIX.

E Paula Sibilia, por sua vez, sintetizou que “com os novos tipos de mídia […], essa dupla tendência parece se aprofundar: cada vez mais privatização individual, embora cada vez menos refúgio na própria interioridade”.

Já no século XIX, com a tendência de solidão criativa ainda presente, Nietzsche, de certa forma, previa os efeitos da comunicação audiovisual na sociedade.

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