Contemplação

contemplação

Desci do ônibus na última parada enquanto voltava para casa. De súbito, uma imagem me surpreende e arrebata. Passava por ali todos os dias, mas sempre via apenas mais do mesmo. De repente, o novo. Nunca tinha visto aquela diferença. No choque eu reparei; e gostei do que reparei.

A noite estava mais escura que o normal. A lua brilhava um brilho fosco, por trás das espessas negras nuvens. O céu estranhamente desestrelado (permita-me o neologismo), não devido às excessivas luzes da cidade, mas à excessiva e também estranha confusão do clima. A noite estava mais quente que o normal; um calor inesperado para uma comum noite invernal. Continuar lendo